[RESENHA]: Perdão, Leonard Peacock

Autor: Matthew Quick
Páginas: 219
Editora: Intrínseca
Estrelas: 3,5

Sinopse: Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto. Encontro após encontro, conversando com cada uma dessas pessoas, o jovem ao poucos revela seus segredos, mas o relógio não para: até o fim do dia Leonard estará morto. 

Resenha: Eu demorei 2 semanas para ler esse livro, o que eu achei realmente um absurdo eu demorar tanto tempo para ler um livro tão fino; mas foi por que no começo não me despertou muito interesse, e o fato de a cada página e falar sobre a P-38 nazista estava me irritando, por que a gente já sabia qual era a arma; não precisava ela falar isso toda página, mas isso é uma coisa que eu já percebi no autor por que em O Lado Bom da Vida também tem repetições assim. Outra coisa que eu não gostei no livro foi que ele estava com planos de matar o ex melhor amigo e depois se suicidar, mas ele tratava isso como se fosse a coisa mais normal do mundo, como se todas as pessoas passassem por isso todos os dias. Oque me motivou a ler esse livro até o final foi o motivo pelo qual ele ia matar o melhor amigo que diga-se de passagem é ótimo. O jeito como ele deixa para contar no final e vai dizendo apenas ao pouquinhos e dando leves pistas é de uma tortura deliciosa que vale a pena esquecer as partes repetitivas que irritam. Confesso que desde a metade do livro eu já tinha uma ideia de qual era o motivo pelo jeito que ele tratava e pelo ódio que ele tinha pelo amigo mas é ótimo o jeito como ele vai esfarelando o segredo. Eu me identifiquei bastante com o personagem; não pelo fato do segredo, pelo amor de Deus. Mas pelo fato de ele não ter muitos amigos e a mãe dele ser bastante ausente. O livro é bem pensado, bem montado e acho que vale a pena ler sim.